Oh, doce Suécia!

-Fico até quatro horas sem fumar, enquanto estou dormindo.
-Hoje sonhei que você dormia em uma caixa de madeira.

Poucas coisas me relaxam tanto quanto a música sueca.
Poderia passar horas a fio descobrindo novas bandas, grupos inusitados, formações interessantes.

Por exemplo, a Kjell Brooz, uma pequena banda no norte. Um guitarrista ainda tomando aulas de violão que chama os amigos para uma diversãozinha nos finais de semana; detalhe para o sujeito de óculos da direita que, muito provavelmente, está imaginando o fotógrafo desnudo.

Há também o Musikanterna, grupo formado por smurfs albinos.

Ou o Chris Kents, espécie de "bonde do tigrão" dinamarquês; compare os níveis de felicidade do primeiro e do último da fila e responda: qual a opção sexual dos garotos?

Ah, o Yngve Forssells. Não, aquilo não é um case de guitarra, mas sim um pênis com elefantíase; não que seu portador seja infeliz por isso, claro.

Ou ainda Bert Bennys. Nada me tira da cabeça que o intuito da foto era fotografar a praça, não o grupo.

Gosto mesmo dos Tommy Bergs, genuína banda dinamarquesa de som pesado, distorcido e satânico. Ao que parece, o riso do sujeito do lado direito, abaixo, é realmente sincero, quase uma gargalhada. Muito provavelmente, após a foto, ele caíra no chão contorcendo-se em histéricas gargalhadas.

Mas o prêmio de melhor banda vai para Norrlandspojkarna, que na língua natal significa "homens com estampa estranha que querem estuprar uma velha". Mas não os culpem, ao que parece a Valda está a ponto de topar; ou será que seu largo sorriso é em função de saber que o homem em pé à esquerda está, discretamente, admirando seu cofrinho?

O que mais gosto nessa cultura musical sueca é o sorriso estampado em cada olhar. Sabem curtir a vida apesar das adversidades: como este grupo que, ainda portanto roupas claramente encolhidas em alguma lavanderia barata, mantêm a felicidade e seus sorrisos marotos.

Os senhores tirem suas próprias conclusões.